domingo, 19 de junho de 2011

Uma vida gasta cometendo erros não só é mais honrada, mas mais útil do que uma vida gasta fazendo nada.


Postado por Thalissa Bucalo

quinta-feira, 16 de junho de 2011





 Com o tempo percebes que tua felicidade depende apenas de ti mesmo, que só tu sabes o rumo que ela deve tomar e os motivos dos quais ela pode se realizar e concretizar. Só tu podes decidir se tua felicidade vai depender da companhia com outra pessoa ou se só vais ser feliz caminhando sozinho. 
Decidi que minha felicidade só reina contigo rapaz, descobri que meu sorriso é verdadeiro contigo.

 Eu te gosto tanto. Gosto do jeito como me trata e a maneira como fala comigo. Gosto das tuas brincadeiras. Gosto de te ver fazendo tudo pra tirar um sorriso do meu rosto. Gosto de te ver. De te ver falando, pensando, dormindo. Gosto do teu jeito de caminhar, dos teus gestos, das tuas caretas. Gosto quando brigamos, é, gosto quando depois de tantas palavras, tantas, tu vens e me beija. Gosto da tua compreensão comigo. Do teu carinho. Da forma como me abraça e me faz sentir segura. Gosto dos teus olhos, da tua boca, dos teus cabelos, das tuas mãos em mim. Gosto do teu conhecimento sobre mim. Gosto de estar contigo, alias, amo. Principalmente quando estamos deitados olhando um para outro ou caminhando de mãos dadas, sem rumo, fazendo planos. Gosto dos nossos planos e o rumo que eles tomam. 
 "Vamos nos casar em tal lugar e ter uma casa desse jeito, tu fazes isso e eu aquilo, vamos ter um filho, não, dois, não, vários, eles vão ser assim e assim."
 Gosto do nosso futuro, da nossa felicidade. Eu gosto de te amar.


Dedicado ao meu lindo Jean Carlo


Postado por Thalissa Bucalo

terça-feira, 14 de junho de 2011

Amar é punk


Eu já passei da idade de ter um tipo físico de homem ideal para eu me relacionar. Antes, só se fosse estranho (bem estranho). Tivesse um figurino perturbado. Gostasse de rock mais que tudo. Tivesse no mínimo um piercing (e uma tatuagem gigante). Soubesse tocar algum instrumento. E usasse All Star.
Uma coisa meio Dave Grohl.
Hoje em dia eu continuo insistindo no quesito All Star e rock´n roll, mas confesso que muita coisa mudou. É, pessoal, não tem jeito. Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas. Engraçado que quando a gente pára de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece o cara. Começa, aos poucos, a admirá-lo. A achá-lo FODA. E, quando vê, você tá fazendo coraçãozinho com a mão igual uma pangaré. (E escrevendo textos no blog para que ele entenda uma coisa: dessa vez, meu caro, é DIFERENTE).
Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente. Ele vai esquecer todo mês o aniversário de namoro, mas vai se lembrar sempre que você gosta do seu pão-de-sal bem branco (e com muito queijo). Ele não vai fazer declarações românticas e jantares à luz de vela, mas vai saber que você está de TPM no primeiro “Oi”, te perdoando docemente de qualquer frase dita com mais rispidez.
Ah, gente, sei lá. Descobri que gosto mesmo é do tal amor. DA PAIXÃO, NÃO. Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. EU QUERO ALGUÉM QUE DIVIDA O CHÃO COMIGO. QUERO ALGUÉM QUE ME TRAGA FÔLEGO. Entenderam? Quero dormir abraçada sem susto. Quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas.
Antes eu achava que, se não tivesse paixão, eu iria parar de escrever, minha inspiração iria acabar e meus futuros livros iriam pra seção B da auto-ajuda, com um monte de margaridinhas na capa. Mas, CARAMBA! Descobri que não é nada disso. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que já pensei que pudesse ser amor. Não, antes era paixão. Antes era imaturidade. Antes era uma procura por mim mesma que não tinha acontecido.
Sei que já falei muito sobre amor, acho que é o grande tema da vida da gente. Mas amor não é só poesia e refrões. Amor é RECONSTRUÇÃO. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios.
Demorei anos pra concordar com meu querido (e sempre citado) Cazuza: “eu quero um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”. Antes, ao ouvir essa música, eu sempre pensava (e não dizia): porra, que tédio!
Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar – ah, o amor! – AMAR É PUNK.
Postado por Thalissa Bucalo